Manual de Utilização e Manutenção para a Ficha Técnica da Habitação

Manual de Utilização e Manutenção

© CYPE Ingenieros, S.A.

 

Preço em Cabo Verde

Preço em Portugal

Preço no Brasil

Preço em Angola

Preço em Moçambique

En español

En français

Introdução
A Acondicionamento do terreno
C Fundações
E Estruturas
F Fachadas, divisões e protecções
L Vãos
H Remates e trabalhos auxiliares
M Pavimentos urbanos
I Instalações
N Isolamentos e impermeabilizações
T Equipamento urbano
Q Coberturas
R Revestimentos
RA De peças rígidas em paramentos verticais
RD Decorativos
RE Escadas
RF Pinturas em paramentos exteriores
RI Pinturas em paramentos interiores
RM Pinturas e tratamentos em madeira
RN Pinturas em metais
RO Pinturas específicas
RP Conglomerados tradicionais
RQ Sistemas monomassa industriais
RB Argamassas industriais para rebocos
RG Argamassas e revestimentos acrílicos
RK Pinturas, argamassas e revestimentos para isolamento térmico e sonoro
RS Pavimentos
RSC De marmorite
RSU De ladrilhos hidráulicos
RSG Cerâmicos
RSO De cortiça
RSJ De compósito
RSM De madeira
RSL Laminados
RSP De pedra natural
RSS De borracha, de linóleo e vinílicos
RST Têxteis (alcatifas)
RSV De vidro
RSN Juntas em pavimentos contínuos de betão
RSR Contínuos de microcimento
RSQ Contínuos de microargamassa
RSI Sistemas de pavimentos industriais e decorativos
RSF Carpetes e tapetes
RSE Técnicos
RR Paredes (placas e painéis)
RT Tectos falsos em interiores
RV Vidros
RL Tratamentos superficiais de protecção
S Equipamentos fixos e sinalização
U Infra-estruturas no logradouro
Z Reabilitação energética
Sugestões

Manual de Utilização e Manutenção (para a Ficha Técnica da Habitação)



RSG

REVESTIMENTOS

PAVIMENTOS

CERÂMICOS


UTILIZAÇÃO


PRECAUÇÕES


    • Serão evitados os produtos abrasivos e objectos perfurantes que possam riscar, romper ou deteriorar o pavimento.


    • Será evitada a queda de objectos perfurantes ou pesados que possam danificar ou inclusive o romper o pavimento.


    • Serão evitadas os riscos produzidos pela rotação das portas ou o movimento dos móveis que não possua protecção nos apoios.


    • Evitar-se-á a permanência no pavimento dos agentes agressivos admissíveis e a queda dos não admissíveis.


    • Poderá ser realizado um tratamento de impermeabilização superficial para evitar a retenção de manchas e/ou aparição de eflorescências procedentes da argamassa de cimento sobre alguns produtos porosos não esmaltados (ladrilhos de barro cozido e tijoleira tradicional).


PRESCRIÇÕES


    • O tipo de utilização deverá ser a adequada ao material colocado (grau de dureza), para não sofrer perda de cor nem deterioração da textura exterior.


    • Ao concluir a obra, o proprietário deverá conservar uma reserva de materiais utilizados no revestimento, equivalente a 1% do material colocado, em previsão de reformas e correcções de defeitos.


    • Deverão eliminar-se imediatamente as manchas que possam penetrar nas peças por absorção devida à porosidade das mesmas.


    • Perante o aparecimento de manchas negras ou esverdeadas no revestimento, deverão identificar-se e eliminar-se as causas da humidade o quanto antes.


    • Deverá utilizar-se um produto específico ou uma solução de um copo de vinagre num cubo de água para eliminar restos de cimento.


    • Deverá utilizar-se gasolina ou álcool em baixa concentração para eliminar as colas, lacas e pinturas.


    • Deverá utilizar-se tira nódoas ou lixívia para eliminar a tinta ou marcador.


    • Deverá reparar-se o revestimento com os mesmos materiais utilizados originalmente e na forma indicada para a sua colocação por pessoal especializado.


    • Deverão estudar-se por um técnico competente as anomalias não imputáveis à utilização, que definirá a sua importância e, se for o caso, as reparações que se devem efectuar.


    • Deverá verificar-se o estado do suporte de argamassa, no caso de desprendimento de peças.


    • Deverão limpar-se periodicamente através de lavagem com água e sabão e detergentes não abrasivos.


    • Para eliminar as manchas negras devidas à humidade no recobrimento, deverá utilizar-se lixívia doméstica, verificando previamente o seu efeito sobre o ladrilho.


    • A limpeza em cozinhas deve realizar-se com detergentes amoniacais ou com bioálcoool.


PROIBIÇÕES


    • Não se admitirá o alagamento com água que, por infiltração, pode afectar a laje e as armaduras da mesma ou manifestar-se no tecto do andar inferior e afectar os acabamentos e as instalações.


    • Não se ultrapassarão as cargas máximas previstas.


    • Não serão utilizadas espátulas metálicas nem esfregões abrasivos na sua limpeza. Não é aconselhável a utilização de produtos químicos muito concentrados.


    • Não serão utilizados produtos químicos sem consultar a tabela de características técnicas do ladrilho, a resistência ao ataque destes produtos.



MANUTENÇÃO


PELO UTILIZADOR


    • De 2 em 2 anos:

    • Vedação das juntas submetidas a humidade constante (colocação de aparelhos sanitários) com silicone que garanta a impermeabilização das juntas.


    • De 3 em 3 anos:

    • Revisão dos diferentes revestimentos, com reposição quando seja necessário.


    • De 5 em 5 anos:

    • Verificação do estado e preenchimento de juntas, cobre-juntas, rodapés e cantoneiras que requeiram material de preenchimento e vedação.


PELO PROFISSIONAL QUALIFICADO


    • Todos os anos:

    • Inspecção do estado das juntas entre peças e das juntas de dilatação, verificando a sua estanquidade à água e repondo, quando for necessário, os correspondentes vedantes.


    • De 2 em 2 anos:

    • Verificação da ausência de processos patológicos tais como erosão mecânica, erosão química, fendas e fissuras, desprendimentos, humidades capilares e humidades acidentais.


    • De 5 em 5 anos:

    • Inspecção geral do pavimento, procedendo-se às reparações necessárias sob direcção de um técnico competente.